MOMO:
Filho do Sono e da Noite, ocupava-se unicamente em examinar
as ações dos deuses e dos homens, e chegava
mesmo a repreendê-los. Considerado como deus da Graciosidade,
tinha caráter muito jocoso. Era representado com
uma máscara numa mão e na outra uma figura
ridícula para dar a entender que tira a máscara
aos vícios dos homens e ri da sua loucura.
Foi eleito juiz das obras de Neptuno, de Vulcano e de Minerva:
nenhuma achou perfeita. Vituperou Neptuno porque, compondo
um touro, não lhe pôs chavelhos. Criticou o
homem forjado por Vulcano, por não lhe ter feito
uma janela no coração para lhe ver os seus
secretos pensamentos. Censurou a casa que Minerva edificou,
porque a não podia mudar de um lugar para outro.
* Segundo a Mitologia Greco-Romana.
Ator que representava nas farsas populares do antigo teatro.
Originário dos bobos encarregados de divertir os
amos e senhores Portugueses que habitavam os paços
reais e as residências nobres com mímicas e
farsas populares.
* Segundo a História da Arte.
ARLEQUIM:
Personagem da antiga comédia italiana ( commedia
dell'arte ) de traje multicolor, feito em geral de losangos,
que tinha a função de divertir o público,
nos intervalos, com chistes e bufonadas, foi posteriormente
incorporado como um dos personagens nas peripécias
das comédias, transformando-se numa de suas mais
importantes personagens. Amante da Colombina. Farsante,
truão, fanfarrão, brigão, amante, cínico.
COLOMBINA:
Principal personagem feminina da commedia dell'arte, amante
do Arlequim e companheira do Pierrô. Namoradeira,
alegre, fútil, bela, esperta, sedutora e volúvel.
Vestia-se de seda ou cetim branco, saia curta e usava um
bonezinho.
PIERRÔ:
Personagem também originário da commédia
dell'arte, ingênuo e sentimental. Usava como indumentária
calça e casaco muito amplos, ornada com pompons e
de grande gola franzida.