O Amazonas é uma das 27 unidades federativas do Brasil,
sendo a mais extensa delas, ocupando uma área de 1.570.745km²,
pouco maior que a Mongólia e equivalente à área
da Região Nordeste brasileira, com seus nove Estados.
Está situado na região Norte do país
e tem como limites a Venezuela e Roraima a norte, o Pará
a leste, o Mato Grosso a sudeste, Rondônia a sul, o
Acre a sudoeste), o Peru a oeste e a Colômbia a noroeste.
Sua capital é a cidade de Manaus e outras localidades
importantes são, Coari, Manacapuru, Tefé, Parintins,
Itacoatiara, Tabatinga.
Em 2004 se posicionou como a 11ª unidade
mais rica do Brasil, superada por São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia,
Santa Catarina, Pernambuco, Distrito Federal e Goiás.
Sua população constitui cerca de 2,5% do número
de habitantes do país e a região detém
as maiores taxas de crescimento do Brasil nos últimos
anos. O Amazonas é um dos poucos estados brasileiros
que não possui litoral, mas possui a maior bacia hidrográfica
e o maior rio do mundo, a Bacia Amazônica e o rio Amazonas.
A área média dos 62 municípios
do estado do Amazonas é de 22.400km², superior
à área do estado de Sergipe. O maior deles é
Barcelos, com 122.476km² e o menor é Iranduba,
com 2.204 km² e não estão às margens
de rios como alguns afirmam, mas, isto sim, são cortados
por grandes rios amazônicos, em cujas margens estão
as localidades, as propriedades rurais e as habitações
dos ribeirinhos. No Estado os rios são as estradas
e as enormes distâncias são medidas em horas
ou em dias de viagem de barco, mas todos os municípios
possuem pistas para operações de aeronaves,
a maioria é servida por aeroportos e Manaus e Tabatinga
possuem aeroportos de nível internacional.
Características
Tem ao mesmo tempo as terras mais altas pico da Neblina, com
2.994m e o pico 31 de Março, com 2.992m de altitude)
e a maior extensão de terras baixas (menos de 100 metros)
do Brasil. Juruá, Purus, Madeira, Negro, Amazonas,
Içá, Solimões, Uaupés e Japurá
são os rios principais. Veja a lista de rios do Amazonas.
O Amazonas tem 98% da sua área florestal
intacta, pois sua vocação econômica foi
desviada para outras atividades a partir da reorganização
e ampliação da Zona Franca de Manaus em 1967.
Os governos têm procurado incentivar o chamado desenvolvimento
sustentável, voltando-se para a preservação
do legado ecológico. Existe um esforço para
manter os projetos agropecuários dentro dos limites
da preservação ambiental, enquanto que a valorização
do manejo da floresta como fonte de renda contribuiu para
que o Amazonas enfrentasse o desafio de reduzir o desmatamento
em 21% em 2003, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais – INPE.
Aqui encontram-se os dois maiores arquipélagos
fluviais do mundo, Mariuá, com 700 ilhas, e Anavilhanas,
com quatrocentas ilhas, situados no Rio Negro e a maior Reserva
Biológica inundada do planeta, a Reserva de Desenvolvimento
Sustentável de Mamirauá. A vasta fauna possui
felinos, como as onças, grandes roedores, como as capivaras,
aves, quelônios, répteis e primatas. O maior
desses animais é a anta e todos constituem fonte de
alimento para as populações rurais. Alguns encontram-se
ameaçados de extinção e são protegidos
por órgãos especiais dos governos. Das milhares
de espécies de peixes da Amazônia, com algumas
ainda desconhecidas ou sob estudo, as mais exploradas são:
tambaqui, jaraqui, curimatã, pacu, tucunaré,
pescada, dourado, surubim, sardinha e pirarucu (bacalhau da
Amazônia).
De um modo geral, os solos amazonenses são
relativamente pobres. Os solos mais propícios à
utilização agrícola encontram-se em Humaitá,
Apuí, Lábrea e em outros municípios do
Sul do Estado.
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