Foi em 1549 o início da construção
da ermida de Nossa Senhora da Ajuda, pelos jesuítas,
e também a descoberta de uma fonte de água
milagrosa, bem no meio do caminho para o outeiro, atraindo
romeiros. Inicialmente, posto de observação
da costa, o Arraial d´Ajuda também prestava
auxílio aos moradores do povoado vizinho de Santo
Amaro, contra o ataque dos índios: daí a origem
do nome. Os inúmeros milagres alcançados impulsionam
até hoje a romaria dos fiéis. A festa de Nossa
Senhora da Ajuda, em 15 de agosto, é uma tradição
que atravessa séculos.
Descoberto pelo movimento hippie na década
de 70, o Arraial d´Ajuda ganhou fama internacional
com sua simplicidade elegante. Seduzidos por uma atmosfera
especial, aventureiros dos mais diversos países chegaram
e se estabeleceram, transformando o Arraial na “esquina
do mundo”, como é conhecido.
O artesanato típico da região,
está ligado à cultura indígena. Na
verdade, os índios que hoje habitam esta parte do
litoral baiano são da tribo pataxó, um povo
do tronco indígena Macro-Jê, diferente dos
tupiniquins descritos na carta de Pero Vaz de Caminha em
1500.
As primeiras notícias da presença
dos pataxó nessas terras são do século
XIX, quando ocupavam a área que vai do rio Mucuri
até o rio João de Tiba. Hoje, completamente
aculturados, estão distribuídos em assentamentos
como as aldeias de Barra Velha, Boca da Mata, Mata Medonha
e Coroa Vermelha. Vivem da agricultura e do artesanato,
vendido principalmente nas ruas de Porto Seguro e, em Cabrália,
na aldeia de Coroa Vermelha.
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