Colonizadores portugueses foram responsáveis
pelo povoamento, principalmente Fernão Cabral de
Athaíde, primeiro civilizado a penetrar o território
e construir na margem direita do rio Jaguaripe, um engenho
e uma capela denominados São Bento. Em 1591, Fernão
Cabral de Athaíde e sua esposa foram acusados de
praticar magia com os índios e condenados ao desterro
pelo Santo Ofício.
A povoação tornou-se alvo
de romarias, tempos depois, quando circulou a lenda de que
a Virgem Maria teria aparecido para uma “cachopa lusitana”.
Por esta razão e com a ajuda do povo que chegava
atraído pelo “milagre” construiu-se a
capela de Nossa Senhora de Nazaré. Assim como as
demais cidades do Recôncavo, Nazaré participou
da Junta Conciliatória em Cachoeira, em defesa da
Independência. O que lhe valeu o título de
“Constitucional Cidade de Nazaré”.
Importante entreposto comercial, ficou
conhecida como Nazaré das Farinhas por causa da intensa
produção e comercialização da
farinha na região. Hoje, a cidade continua famosa,
agora por conta de um filho ilustre, o craque de futebol
Vampeta, que recentemente presenteou a comunidade com a
recuperação de uma jóia arquitetônica:
o Cinema Rio Branco. Atualmente Nazaré é passagem
obrigatória para todos os que transitam pela BA-001,
que liga todo o litoral baiano e, exatamente nesse trecho,
há belos engenhos particulares, restaurados, que
começam a despertar para o turismo rural.
O rio Jaguaripe atravessa a cidade que
teve início de uma povoação em torno
de um engenho, no final do século XVI. O primeiro
núcleo surgiu por volta de 1573.
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