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A Cidade de Salvador nasceu sob o signo da defesa.
Os portugueses deram início à implantação de um sistema defensivo
contra invasões estrangeiras pelo mar que evoluiu até o século
XVIII. Uma grande muralha de taipa e barro, suficiente contra
as flechas dos índios foi a primeira obra militar portuguesa
na capital colonial brasileira. Com o passar dos anos, a muralha
foi ampliada e reforçada em pedra e sal, ganhando baluartes
na parte do mar e torres encasteladas nas portas voltadas para
o Mosteiro de São Bento e o Convento do Carmo. Logo, as preocupações
militares se voltaram para o mar, de onde os vinham os corsários
que ameaçavam a cidade. Inútil contra a artilharia embarcada
da época, a velha muralha deu lugar a um eficiente sistema de
defesa em profundidade, com trincheiras, baluartes e fortificações,
construídas em lugares estratégicos, e armadas de acordo com
a evolução da arte da guerra. Alguns projetos militares nasceram
da criatividade dos portugueses, outros foram desenhados por
engenheiros das escolas de guerra italianas e francesas, contratados
pelo governo português. A estratégia era sempre de aproveitar
as condições naturais do terreno para as necessidades de defesa
e o exercício da mais bela plasticidade arquitetônica para os
fortes da cidade. Visitar os fortes de Salvador é fazer uma
viagem de volta ao passado e conhecer mais sobre a história
da primeira capital brasileira. Desde 1995, o Exército mantém
abertos à visitação pública alguns de seus fortes, como o de
Monte Serrat, o de São Diogo, o de São Pedro e o de Santo Alberto.
A guarda militar destes locais recebeu treinamento apropriado
para trabalhar diretamente com turistas, nacionais e estrangeiros. |
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OUTROS FORTES |
Forte de Santo Antônio da Barra - Forte de Nossa Senhora de Monte Serrat - Forte de São Pedro - Forte de São Diogo - Forte Santa Maria - Forte de São Marcelo - Forte de Santo Antônio Além do Carmo - |
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