A praça surgiu em 1930, quando a Igreja da Sé e um quarteirão inteiro de casarões dos séculos XVII e XIX, foram demolidos para implantação da linha de bonde elétrico.
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Praça da Sé
 
O Palácio Arquiepiscopal
 
Em 1705 foi concedida uma licença a D. Sebastião Monteiro da Vide para a construção do palácio residencial do arcebispo, num terreno situado no Terreiro de Jesus. Mas, em 1707, esse terreno foi trocado por outro, situado ao lado da Igreja da Sé.
De beleza arquitetônica notável, o Palácio Arquiepiscopal, foi erguido em três pavimentos e um subsolo em volta de um pátio.
No segundo pavimento encontra-se o andar nobre e as janelas de púpito, com balcões de ferro e forros em caixotões, característicos da primeira metade do século XVIII.
Tanto no primeiro, quanto no segundo pavimento existem galerias envidraçadas as quais provavelmente teriam sido simples varandas.
A porta principal, de rara feitura, é de mármore português, sendo que na parte superior existe um brasão com armas de D. Sebastião Monteiro da Vide, quando cônego. (cargo sacerdotal).
Destaca-se também no Palácio, os retratos dos dois imperadores brasileiros, D. Pedro I e D. Pedro II, quando adolescentes, o de D. Maria Cristina, de vários pontífices e arcebispos.