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A
praça surgiu em 1930, quando a Igreja da Sé
e um quarteirão inteiro de casarões dos séculos
XVII e XIX, foram demolidos para implantação
da linha de bonde elétrico. |
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Praça da Sé |
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Igreja
e Santa Casa de Misericórdia |
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Situa-se
o conjunto arquitetônico da Santa Casa da Misericórdia
entre as praças Municipal e da Sé, no Centro
Histórico de Salvador.
O conjunto começou a ser desambientado com a demolição
da Igreja da Sé em 1933.
A demolição, em 1973, de três edifícios
públicos imediatamente vizinhos, para a criação
de um estacionamento e de uma praça elevada, expôs
a visão da fachada lateral do conjunto onde antigamente
funcionava um hospital.
Edifício de elevado valor monumental, desenvolvido
em torno de um claustro quadrado, a Santa Casa da Misericórdia
possui uma igreja com altar-mor de Antônio Rodrigues
Mendes (1774), alterado em 1791, dois altares laterais
de Félix Pereira Guimarães (1790/91), teto
em caixotões, com painéis atribuídos
a Antônio Rodrigues Braga (1720) e pinturas de 1777,
como a visitação de Nossa Senhora a Santa
Isabel, quadro para fundo do retábulo, atualmente
na secretaria, e seis painéis laterais (1792) da
capela-mor.
Em 1722 foram introduzidos painéis de azulejos
representando as procissões de fogaréus
e dos ossos. Existem ainda azulejos avulsos do mesmo período,
com figuras de pássaros e flores.
Guarda a Santa Casa uma valiosa galeria de retratos de
provedores e benfeitores, que inclui: dez telas de Manuel
Lopes Rodrigues, oito de J. A. da Cunha Couto, doze de
Oseas, nove de Vieira Campos e ainda telas de Lourenço
Veloso, João Campos Lopes e outros.
Contando ainda com móveis e alfaias do século
17 e 18, o acervo da instituição é
um dos mais importantes do Estado.
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